sábado, 13 de junho de 2009

Eu adoro te namorar



Eu adoro te namorar
A teus carinhos me render
Adoro me enxergar no teu olhar
E ser enamorado por você

Eu adoro te namorar
Adoro tudo isso em nossa relação
Não tenho mais nada a desejar
Basta-me viver essa paixão

Eu adoro te namorar
Como se fosse meu primeiro amor
E assim poder fantasiar
Que no mundo não existe dor

Eu adoro te namorar
Ter saudades quando não está perto
Em meus poemas te eternizar
Fazendo da felicidade algo concreto




Marcelo Bancalero

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Complexos




Vou tentar uma psicopoesia pra falar de tal assunto
Meio papo de poeta, meio de psicólogo
Quem quiser se aventurar venha junto
Não me deixe só nesse monólogo

Freud, Lacan, Klein, Jung, entre outros pensadores
Já refletiram muito sobre este tema
E também muitos ainda que amadores
Tentaram achar causa e solução para o problema

Mas na verdade complexo é algo fácil de explicar
É a preocupação com o próximo que esta a olhar
Medo do que ele pensa a meu respeito

Ao olhar-se no espelho do que se vê não gostar
Pois acha que na verdade não irá agradar
É reclamar com Deus a maneira como foi feito



Marcelo Bancalero

No Divã da Poesia



Vou contando minha história

No divã dos meus pensamentos

Pra tentar entender minha vida

Entre tantos sentimentos

A poesia me analisa

Enquanto abro meu coração

Sem reservas, sem receios...

Sem esconder nenhuma emoção

Pra esclarecer minhas angustias

Nasce uma psicopoesia

Pra restaurar meus sentimentos

E devolver minha alegria

No poema o medo desaparece

Assim como que por magia

Aqui minha alma não se entristece

Neste divã da poesia

Marcelo Bancalero

Um eterno namorar



O casamento ideal deve ser um eterno namorar
E diariamente manter acesa a chama da paixão
Ser feito de coisas muito boas de se lembrar
Dessas que contentam nosso coração

Pra não mais se preocupar com a solidão
E o relacionamento não se acabar
O casamento ideal deve ser um eterno namorar
E diariamente manter acesa a chama da paixão

Deve também ser um eterno perdoar
Ou mesmo não ter que pedir perdão
Carinhos e respeito não devem faltar
E para que não venha a acabar a paixão
O casamento ideal deve ser um eterno namorar


Marcelo Bancalero

Dia dos namorados


Dia dos namorados
É o dia de celebrar o amor
De se alegrar a dois
De se presentear com a própria presença

É dia de se saciar com a química dos beijos
Não aceitar ficar na solidão
E dar forças à volúpia da paixão

É dia de festejar o novo ou o velho amor
Ou até mesmo dia de sonhar
Com um amor secreto ou proibido

Também dia de sentir saudades
Recordar bons momentos
Lembrar-se de beijos, abraços e juras feitas no passado

É dia dos namorados e enamorados
Com a vida e seus mistérios
Com o amor e seus encantos

Dia de se amar e principalmente se sentir amado
Dia dos desejos mais escondidos
Se revelarem ao coração

Afinal é dia dos namorados!
Dia em que o poeta conversa com a lua
Pedindo a ela uma inspiração!

Pra escrever sobre os beijos e abraços dados
Enquanto se faziam promessas
Que só ela testemunhou

É dia dos namorados
E de quem procura por um amor
Para preencher o coração

Ou até mesmo...
Quem sabe...
Até seja dia de pedir perdão!

Marcelo Bancalero

O dia dos namorados


O dia dos namorados

Carla estava preocupada, pois dentro de dois dias, chegaria o dia dos namorados, e ela ainda não tinha comprado nada para seu amor. Ela era uma menina linda, alta, morena de olhos castanhos esverdeados e um belo cabelo cacheado que ia até seus ombros. Tinha um porte físico de uma garota de uns 18 anos, embora fosse mais nova.
Ela saiu apressada de sua casa, em direção ao shopping, para comprar um presente para seu namorado. Porém quando lá chegou, foi que se lembrou... Ela não tinha namorado! O jovem com quem ela estava no momento, Júlio, não era seu namorado. Ele era apenas o cara com quem ela estava “ficando”, e provavelmente não passaria nem mais uma noite com ele. Não poderia lhe dar um presente de dia dos namorados, e infelizmente não haviam inventado o “dia dos ficantes”!
Foi então que ela percebeu o quão sem graça era “ficar”. Pois ao completar quinze anos, seus pais lhe deram permissão para namorar, e ela havia gastado este ano inteiro “ficando” com um, com outro... Nas suas contas, devida a sua beleza e popularidade, Júlio já era o vigésimo menino com quem estava “ficando”. É certo que com alguns dos meninos com quem “ficou”, teve algum sentimento, mas nada comparado ao amor.
Ela sabia que a culpa era dela mesma, pois ao procurar alguém para “ficar”, acabava por afastar aqueles que queriam algo mais sério. Enfim, ela havia criado aquela imagem de “quem só fica”, e “quem só fica”, não ama. Pois não dá tempo pro amor nascer, ainda que venha a chama da paixão, essa logo se apaga, e nem pode deixar cinzas, pois não tem o que queimar. O que é diferente quando se fala de um namoro, pois quando essa chama se acende numa relação de amor sempre deixa cinzas se vier a se apagar.
Carla se arrependeu. Ela trocaria toda sua popularidade, todos os vinte meninos com quem tinha “ficado” e os beijos que havia trocado, por um único beijo, de um verdadeiro amor. Ela queria um namorado de verdade, alguém para presentear nesse dia tão especial. Mas não havia tempo. Dois dias eram suficientes para encontrar alguém para “ficar”, mas não para amar, para namorar!
Ela então voltou para casa sem comprar o tal presente. Já estava consolada diante daquela situação, pela própria revelação daquele dia. Sim... Ela estava até feliz! Pois a partir daquele momento, seria outra pessoa! Não iria mais ficar passando de mão em mão, mas iria se preservar pra viver um grande e verdadeiro amor, que tinha certeza iria encontrar. E no próximo dia ano... No dia dos namorados... Teria alguém para presentear!




Marcelo Bancalero

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CIDADANIA EM PALAVRAS

CIDADANIA EM PALAVRAS

Cidadania é direito
Mas também é fazer direito
Os deveres de cidadão
Para exercer a cidadania
No nosso dia-a-dia
Temos que conhecer a questão
Cidadania é respeitar e ser respeitado
É não ser descriminado
Nem quanto à cor ou religião

Cidadania é parente próxima
Da reivindicada democracia
É consciência ao votar
É direito de se expressar
De dar a nossa opnião


Cidadania não é só lutar contra a exclusão social
Mas pela integração de todos os seres humanos
Cidadania é não deixar as palavras presas a discursos
Mas tornar os discursos em pura ação

Cidadania é o direito a educação A um emprego, saúde, alimentação
É ver nosso filho crescer e se formar
É se unir para não ser prejudicado
É ficarmos lado a lado como elos de uma mesma corrente
De mãos dadas para lutar

Pelo direito a ter onde morar
E na morte um lugar para descansar
E nessa terra ter um pedaço de chão

Mas cidadania também é obedecer
Respeitar as leis do pais sem retroceder
Respeitar os direitos da natureza
Desse planeta azul que nos acolhe

Pois só assim se ganha a questão
Fazendo nossa parte sem reclamar
Assim podemos reivindicar
Nossos direitos de cidadão







Marcelo Bancalero

sábado, 6 de junho de 2009

DEUS NÃO EXISTE!

Deus não existe!
Sua vida começa e acaba aqui
Mais ou menos uns 70 anos
Depois você deixa de existir

Seus sentimentos?
São apenas reações químicas que seu corpo criou
Não você não ama, não fica triste
Isso é apenas algo que a ciência ainda não explicou

Esse vazio que você sente?
É questão apenas de se adaptar
Você precisa somente se conhecer
O resto Freud pode explicar

Por que Deus...
Deus não existe! Eu já cansei de falar
Isso é coisa de gente fraca
Que precisa de alguém pra culpar

Não se deixe enganar
Pela beleza de uma flor, o nascimento de um bebê.
O sorriso no rosto de uma criança
Nem se importe com a lágrima que em seus olhos quer nascer

Para tudo tem uma explicação
Se não tem, um dia com certeza vai ter.
Mas acreditar em Deus?
Acreditar por quê?


Se você consegue... Tem todo o direito de ser ateu
Tem meu respeito
Mas não posso ficar calado
Por que eu te amo
Por que Deus... Ensinou-me a te amar!



Marcelo Bancalero

Regras


Falaram-me que segundo a regra
Minhas rimas são pobres... Muito normal
Que meus poemas, não têm métrica...
É tudo assim... Muito desigual

Que preciso aumentar meu vocabulário
Usar umas palavras diferentes
Preciso consultar o dicionário
Pra estar à altura de "certas mentes"

Mas eu não quero ser igual
Escrever só pra gente "importante"
Quero me tornar um imortal
Desse meu jeito “ignorante”

Minha poesia vou escrevendo
De maneira simples, porém sincera...
Pra quem a estiver lendo...
Encontrar minha alma nela

Quero me fazer entender
Do acadêmico, ao mais leigo leitor...
Então pra poesia... Regras não devem haver
Como não há regras para o amor


Marcelo Bancalero

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O poeta que habita em mim

O poeta que habita em mim

M uitas palavras ecoam em minha mente
A lgumas cuja existência desconhecia
R abisco então um texto diferente
C onfronto-me com uma bela poesia
E fico pensando quando enfim
L embro-me de ter conhecido
O poeta que habita em mim

B rincando de escrever quando criança
A inda sem entender a boa e velha gramática
N ão ficava intimidado com lápis preto da infância
C aligrafia ainda estava em construção era prática
A ssim nascia meu eu poético
L endo bons livros desde cedo
E aprendendo com a vida assim
R edescubro sem medo
O poeta que habita em mim



Marcelo Bancalero