segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Apaguei você da minha vida!
sábado, 12 de dezembro de 2009
Falta de Inspiração
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Pai Nosso
domingo, 15 de novembro de 2009
Tentação
sábado, 14 de novembro de 2009
Ser louco
Deserto ou Paraiso?
sábado, 7 de novembro de 2009
Ousadia
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Esperança
Perdoa-me a insensatez desse amor
Amor Virtual
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Ah...Quem me derá eu soubesse fazer sonetos
Ah...Quem me derá eu soubesse fazer sonetos
Com maestria digna dos mais grandes poetas
Então declamaria por todos os guetos
Palavras que não se permitem ser discretas
Assim emolduradas por tão nobre arte
Quem sabe façam-se entender por minha amada
Viajando pelos ventos para toda parte
E só descansem quando su’alma ser tocada
Ah...Quem me derá eu soubesse fazer sonetos
Com palavras que se fizessem entender
E pudessem então explicar essa dor
Ah...Quem me derá eu soubesse fazer sonetos
Que tivessem o poder de te convencer
A viver comigo a loucura desse amor
Marcelo Bancalero
Homenagem Póstuma a meus Pais
Quero aqui fazer minha póstuma homenagem
A Papai e Mamãe que partiram cedo demais
A ambos eu tive por pouco tempo nessa vida
Mas hoje o coração já aceita a perda em paz
Queria agradecer por tudo o que fizerem
O que estava dentro de suas possibilidades
Sei que algumas atitudes ficaram escondidas
De ambos os lados por trás de meias verdades
A correria da vida foi culpada por palavras não ditas
Que teriam me confortado quando vocês partiram
Mas hoje, nesta simples poesia eu as quero eternizar
Para que ouçam no céu o que aqui não ouviram
Por vocês eu sempre me senti múi amado
Mesmo que não soubesse como demonstrar
E meu amor, nem sempre teve chances de aparecer
Mas o homem de hoje saberia como contornar
Sou o que sou por que venho de boa semente
Que ao seu tempo pode assim frutificar
Obrigado pelo legado que minh’alma permeia
Por ter algo para a meus filhos poder deixar
Marcelo Bancalero
Refazer o coração
Traido pelo coração
Sinto que meu coração está me traindo
Não me deixando escolhas feitas pela razão
Ele decide por sí mesmo a quem se entregar
Sem me dar chances de dizer que não
Insistindo assim em se apaixonar
Mesmo que se trate de um impossível amor
Ainda que esse sentimento me seja proibido
Está disposto a correr o risco da dor
Mesmo que essa ilusão não faça sentido
Já sinto-me incendiado por essa paixão
Como um fogo ardente que vai me subindo
Alimentando a loucura desse coração
Marcelo Bancalero
O dia de visitas
O dia de visitas
Dona Laura já estava apreensiva, afinal, aquele era o dia tão esperado das visitas, e ela e seus vizinhos, esperavam ansiosos. Na outra rua a espera também causava rebuliço. O Sr. Antonio, que era um dos moradores mais antigos, relembrava os anos que passara desde que havia chegado. Ele fazia questão de relatar para os mais recentes moradores todas as suas experiências em outras visitas, orgulhoso ao falar sobre os parentes e amigos que vinham visitá-lo.
Porém, em outra rua, entre outros vizinhos, estava o Sr. Joaquim, triste e sem muitas palavras. Ele era um antigo morador como o Sr. Antonio, mas ao contrário do amigo, nunca havia recebido nem uma visita sequer. Embora ano após ano se preparasse para o dia de visitas, ninguém aparecia. Era como se ele não estivesse lá, como se nunca tivesse tido parentes ou amigos.
Era um lugar de muita calma, onde moravam pessoas ricas e pobres juntas, sem se importar com suas diferenças.
Já eram oito horas quando as visitas começaram a chegar. Aos poucos as ruas foram ficando lotadas de pessoas, cada um visitando seu parente ou amigo.
De repente, o momento saudoso foi interrompido, e o silêncio imperou por um momento. A protagonista do acontecimento era Júlia de oito aninhos apenas, que acabava de chegar e ia morar atrás da rua da Dona Laura, ao lado da casa do Sr Joaquim. As crianças do local logo vieram dar boas-vindas à chegada de mais uma amiguinha.
Foi exatamente nessa hora que aconteceu algo que emocionou a todos os moradores. Acontece que a Júlia era bisneta do Sr. Joaquim, (aquele mesmo que nunca havia recebido nenhuma visita), Então seu neto (que era o pai de Júlia), veio até onde estava o Sr. Joaquim, conversou com ele, pediu desculpas por nunca ter aparecido para uma visita e lhe fez um pedido. Para que ele cuidasse de sua filhinha. O velhinho ficou contentíssimo com a visita e lisonjeado com o pedido que prometeu cumprir.
Seu neto foi embora, ao sair deixou algumas flores e limpou a plaquinha que estava pendurada na porta onde estava escrito;
“Aqui jazz Joaquim da Silva”.
1908 à 1978
Saudades de sua família“.
Foi nessa hora que os portões do cemitério começaram a ser fechados. Estava acabado o dia de visitas e tudo voltou à sua calma costumeira.
Código do texto: T717108
As Fases da Vida
A vida pode ser dividida em fases assim
O amanhecer muitas veses vai até os 40 anos
Pois até essa idade ainda somos imaturos demais
Pensamos ser adultos, como parte de muitos enganos
Dos 40 aos 60 compreendemos o que é a paz
É a fase do entardecer que começa a chegar
Abrimos mão de todas aquelas ilusões
Que de alguma forma vinham nos aprisionar
Aos 60 temos domínio de certas emoções
E a experiência nos ajuda assim a entender
Que deviamos ter aproveitado mais a vida
Antes de chegar a fase do anoitecer
Marcelo Bancalero
domingo, 1 de novembro de 2009
O melhor lugar no mundo
O melhor lugar do mundo eu posso lhe mostrar
Está bem ai dentro de você, é fácil de se encontrar
É qualquer lugar, seja ele onde você quiser
O importante não é o lugar, mas como você estiver
Qualquer lugar é bom, depende só de você
Sentir-se em paz, deixar-se apenas viver
Nada na verdade, tem o poder de te incomodar
É você quem resolve a importancia que vai dar
O melhor lugar do mundo é onde você decidir
Olhar a vida de uma perspectiva diferente
E permitir-se acreditar nos sentimentos seus
O melhor lugar do mundo é começar a existir
Em total plenitude de maneira envolvente
Sentindo-se em harmonia com o próprio Deus
Marcelo Bancalero
Destino
Nosso destino ainda não foi traçado
Descrito assim em um lugar qualquer
Mas está sendo dia a dia preparado
Nas mínimas escolhas que a gente fizer
A cada dia ele poderá ser mudado
De acordo ou não com o ideal que se quis
Mesmo as metas que nós temos traçado
Dependem de esforço para um final feliz
Como bem dizem no meio popular
“O Destino é a gente quem faz”
Só quem aceita isso sem reclamar
É que pode alcançá-lo em serena paz
Marcelo Bancalero
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Todos os caminhos
Todos os caminhos não levam a Roma
Como assim quer o dito popular
Nem todos eles de forma alguma
Podem me levar a te encontrar
Onde andas não há caminhos
Que meus pés possam trilhar
Nem atalhos ou desvios
Que me permitam te reencontrar
Ah... se os caminhos todos eles
Pudessem de alguma forma se cruzar
Eu iria assim, procurando neles
O brilho da luz do teu olhar
Marcelo Bancalero